Por que dividimos em faixas etárias quando avaliamos alguns
aspectos culturais?
Segundo Barrow & Mcgee
(2003) agrupamos os indivíduos no
sentido de aumentar as suas oportunidades pois um grupo homogêneo é melhor do que um heterogêneo, em questões avaliativas esportivas. O
desenvolvimento de avaliações esportivas expandiram-se nas décadas de 20 a 40.
Historicamente, a partir do séc
XX, tomando como base Guba e Lincon (1989) encontramos uma divisão histórica,
tipo linha do tempo, que eu adoro, por ser didática e de fácil assimilação.
- primeira geração utilizada como
mensuração, aplicada como desempenho de escolares a partir dos primeiros 30
anos do séc XX. Não se pode esquecer o grande número de imigrantes nos EUA, e
diversas línguas e que as crianças poderiam ser mais facilmente educadas na
nova língua de um novo país. Afinal aconteceu aqui também com a catequese!
- segunda geração com a
utilização da descrição do processo avaliativo
- terceira geração por
julgamento, a partir dos anos 50, descrevendo, mensurando e estabelecendo os méritos
dos avaliados e baseando-se em referencias externas.
-quarta geração mais atualizada,
mas ainda paradigmática na medida em que se deseja uma avaliação inclusiva e
participativa.
Na Dança exemplificam-se sistemas
avaliativos com Murray (1950), com Mary Joyce (1970) e DeBruyn (1991).
Em qualquer área profissional
existem diversas idéias de avaliações. Em nossa área há possibilidade de
acontecer na pré escola, ensino fundamental até ao ensino superior.
Em 2008, em uma Universidade privada, exerci o cargo de professorana Disciplina Avaliação e a ementa me causava curiosidade, pois havia o registro filosófico de como avaliar , ou o que seria uma avaliação, mas não havia de forma alguma o criar a Avaliação, um item de primeira necessidade, pois na verdade quando os alunos se colocavam na posição avaliativa o seu primeiro pensamento era sobre as avaliações que aconteciam com os mesmos como alunos!
Mas sem o entendimento de se posicionar com inovação sobre o processo de se tornar um professor diferente! Eles repetiam, apesar de protestarem, as avaliações recebidas no seu percurso escolar.
E sob a tutela de diversos
aspectos tão ricos, tão diferentes que em cada aula, eu efetuava a maior
flexibilidade possível, ao doar a cada
alunos uma folha A4 em branco, e dizia , criem avaliações para tal situação,
baseando-se em seus conhecimentos, para a faixa etária, objetivos, se
formativa, se sumativa etc. pois opções não faltam. Os alunos chiavam,
debatiam-se no ato de criar que se diferenciava
da passividade de receber a avaliação.
O habito estava instaurado.
Grandes debates não levam a nada se os alunos não são autônomos nas suas
criações, eles querem agradar o professor e de repente conseguir uma boa nota e bye bye!
Muito bom...
RépondreSupprimerO texto me fez refletir sobre vários pontos, principalmente sobre autonomia, falamos tanto sobre isso no estudo em EAD, mas será que realmente assumimos o papel de autônomos sobre nossa formação? temos que ter esse cuidado, pois intitulamos este termo, porém nem sempre fazemos jus dele.