Saindo do passado, passando pelo presente, divido com vocês as experiências que venho vivenciando com o curso, com as oficinas e agora com o estágio.
No SAC VI, pude compartilhar com os colegas, a experiência que ocorreu na Oficina de Práticas Inclusivas que foi realizada com os alunos do Projeto Educarte de Karatê (ambiente informal).
Essa oficina, levou-me a inúmeras reflexões em diversos aspectos. A inclusão na escola ou em qualquer outro meio não deve ser pensada, vista ou realizada apenas quando se faz presente "pessoas com deficiência".
Acredito que, quando pensamos em propor e /ou abordar tema como esses ("pessoas com deficiência"/práticas inclusivas), não devemos nos preocupar apenas em vivenciar determinadas atividades, mas sim explorar uma ampla e crítica conscientização e reflexão em nosso público. Essa oficina me fez enxergar não apenas o tema, como também as pessoas envolvidas com ele, de uma forma mais crítica e solidária, pois a conscientização humana, deve sempre prevalecer e estar acima de valores sociais inúteis que encontramos em nosso meio. Essa foi a apresentação do meu trabalho no SAC VI em fevereiro deste ano 2012:
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Agora no Estágio Supervisionado II, o conteúdo para o trimestre da escola era "Identidade do aluno". Conversando com a coordenação da escola, a dúvida era O QUE ENSINAR. Por ter vivenciando uma rica experiência com essa oficina, pensei, por que não propor o tema para as crianças da creche agora??
Trecho da narrativa, contando os bastidores do ato de planejar (decisão do conteúdo a ser ensinado):
Dada
à liberdade naquele momento de diálogo para que eu pudesse exercer a autonomia
de minha prática já nesse período do Estagio, encontrei-me diante de um dilema:
“O que irei propor como conteúdo, já que
tenho que trabalhar em conjunto com o planejamento da escola? O que assimila
com o projeto de “Busca de identidade do aluno” que já foi traçado? (Estagiário
Raynner).Parei, pensei naquele momento, e me veio à experiência vivenciada
na Oficina de Docência II com o tema Práticas Inclusivas. Previamente fiz um
relato dessa minha experiência, disse a elas que:
“Consegui colocar em prática com
os meus alunos do projeto Educarte de Karatê e que tinha tido um resultado
satisfatório e que havia recebido elogios até mesmo da professora (Cida)
responsável pela oficina, onde a idéia para implementação do meu projeto nas
aulas de karatê foi de que mesmo sem ter uma “pessoa com deficiência” na turma
é possível abordar o tema inclusão, pois para que a inclusão ocorre, não é de
certa forma necessário ter uma pessoa “diferente fisicamente” na turma, mas possibilitando
por meio de atividades e histórias onde as crianças vivenciem suas limitações
físicas retratando uma “pessoa com deficiência”, estamos proporcionando a elas
uma educação que possibilita torná-los mais sensíveis e solidárias em aceitar o
próximo, criando o instinto de cooperação e respeito mútuo” (Estagiário
Raynner)
Então, depois desse diálogo, o tema Práticas Inclusivas passou a fazer parte do conteúdo de minhas aulas para as intervenções do Estágio.
Conhecimentos e vivências anteriormente compartilhadas, agora fazendo parte do meu presente....!!!!!
Isso se chama processo de formação contínua..!!!
Abraços a todos....
RAYNNER
Cade alguem? rs
RépondreSupprimerPelos muitos comentários da Oficina de Educação Inclusiva, também fui inspirada a trabalhar com práticas inclusivas nas aulas do Estágio. Convicta de que saíram satisfeitos da oficina e ainda a professora deve ter saído com e sentimento de dever cumprido, pois acredito que conseguiu fazer a diferença na vida daqueles alunos, dentre eles você Raynner! rsrs.
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