Vamos inicialmente retornar a um dos primeiros fascículos intitulado Formação Docente e Currículo:
A autora nos fala em Sacristan (p.18) e os níveis do processo de desenvolvimento a partir de uma objetivação do currículo, e encontramos o currículo prescrito, o currículo apresentado aos professores, o currículo modelado pelos professores, o currículo realizado ( ou não realizado!) e o currículo avaliado!!!
Ao OBSERVAR você constata que o professor flutua principalmente pelos currículos" modelado e realizado" , e neste ato de observar você encontra coisas boas e possíveis adaptações ao seu ponto de vista!
Por outro lado o fascículo de ESTAGIO 1 nos fala em Mapeamento da realidade onde ira ocorrer a intervenção e a legislação (orientações normativas!) ,e no fascículo ESTAGIO 2 , encontramos sobre a intervenção didático-pedagógica , planejamentos, objetivos, conteúdos e metodologia e avaliação.
Ao narrar os acontecidos , demonstrativos de RESISTÊNCIA daqueles que tem medo de mostrar o seu trabalho ou sofrer interferências ou impedir a atuação de um estagiário, para ser um futuro professor, poe-se visível as dificuldades do SER PROFESSOR!
Sem duvida formados em currículos que não expressam a necessidade de auxiliar o estagiário , o mobilizar-se em demonstrar os acertos ( sem duvida , poucos) e principalmente de ser AVALIADO, se mostra dificil, pois ser professor inclui estar fechado na sala de aula e que por favor ninguém incomode! E em aulas abertas como a nossa esta dificuldade fica mais visível!
Mas não pense que sera somente a nossa área profissional! as outras também!
Eis um processo difícil de ser averiguado, ou seja , a quantas anda a efetiva atuação , a atuação real, qualitativa, da educação brasileira. pois encontramos muitas vezes estatísticas, números, gráficos...
Os acontecimentos que abalam vocês no estagio, partem muitas vezes do pessoal, a origem muitas vezes se encontra no cognitivo, no psicológico, daquele que se diz professor mas que procura dificultar a visibilidade de suas praticas!
Enfim, estes pormenores tem uma variação, são experiencias diversificadas, dependentes das pessoas envolvidas em um ambiente escolar e em outros casos dependentes da motivação dos alunos, e das experiencias anteriores escolares que também decepcionam aos poucos as crianças!
Super interessante o nosso grupo:
Raynner - alunos a partir de 4 e 5 anos
Dagma - ensino básico 7 e 8 anos ( que aponta o lado bom de encontrar as crianças fora do ambiente escolar)
Fabian - alunos com 9 e 10 anos
E quando encontramos as experiencias do Jorge e Ronildo, os adolescentes já se encontram descrentes!
incrível, não!
Como reverter o processo, sera algo como trabalho de formiguinhas!!!!cada um responsável por sua parte.
Se o aluno não tiver nas séries iniciais um professor que realmente se preocupe com sua formação, provavelmente o mesmo irá crescer com uma visão de Educação Física totalmente distorcida e equivocada.
RépondreSupprimerDevemos valorizar nossa disciplina, pois quando chegarmos às séries finais do ensino fundamental e no ensino médio, os alunos poderão se orgulhar de ter aprendido algo de importante durante as aulas de Educação Física, que irá fazer parte de sua vida.
A valorização de nosso papel no currículo é de crucial importância para que possamos de alguma forma modificar a realidade...Estou estagiando com a Educação infantil, e vejo que a proposta de um plano diversificado, que leve às crianças atividades motivadores, com certeza é o diferencial para colaborar de forma significativa para a permanência do aluno na escola no futuro, já que sua presença nesse meio, como já vimos é obrigatória...Pela obrigatoriedade, é que devemos refletir, possibilitando e direcionando a eles, conteúdos que os fazem sentir o prazer de ESTAR NA ESCOLA....
RépondreSupprimer